E o amor bastou?
A menina se perguntava como se olvidasse do que estava escrito na própria pele. Ainda que seu cerne gritasse por ele, ela não entendia como torná-lo vivo – outra vez. Entoá-lo como mantra não surtia efeito. Ele se esvaia, todos os dias, por entre aquelas palavras fartas de promessas. Tão longíquo, tão futuro. Por que apenas não era presente – ali, agora? Ela não entendia...
Que só precisava senti-lo.
E vesti-lo.
Sê-lo em meio a toda aquela desordem e agonia.
Entorpecida pelo cansaço em ser forte, ela orava para que ele permanecesse em si. E se ficasse, que a reconstruísse em todos os trejeitos de gostar para aprender a ser morada, mesmo estando sozinha.
(15.10.2014)
Me perguntava se vc havia postado no blog, aquele dia q vi o post no facebook... Realemente, cada palavra soa profunda e linda.
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